Empresas adotam uniformes como melhoria de setores
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O mercado brasileiro de moda é conhecido pela sua criatividade e dinamismo. As peças brasileiras são exportadas por todo o mundo, levando cores e estilos típicos do país para as mais diversas culturas. Este princípio não se limita ao mundo das passarelas, pois nos últimos anos a área de confecções de uniformes tem aumentado visivelmente.
Segundo um estudo feito pela FGV Projetos, entre 2007 e 2012 o segmento de confecções cresceu 8,9%. Não só o mercado se mostrou favorável, como a geração de empregos proporcionados pela indústria têxtil e de confecções chegou a um milhão de pessoas. Ainda segundo a pesquisa este número foi maior que o do mercado varejista, que na época empregava 670 mil pessoas.
O quadro atual continua favorável para a indústria de confecções. Muitas empresas têm adotado metas de qualidade e padronização, como medida de melhora da produtividade, e a adoção do uniforme como parte do cotidiano de seus colaboradores é uma dessas regras para a melhoria do ambiente de trabalho.
Dependendo do ambiente, do público e da imagem que uma empresa ou comércio pretende passar, é imprescindível que seus funcionários estejam devidamente uniformizados. “Ao se adotar um tipo de uniforme, pode-se passar uma imagem de seriedade e organização naquele ambiente”, comenta Eliane C. T. Hatziefstratiou, proprietária da On Line Uniformes.
Cada empresa possui uma necessidade diferente, seja no tipo de tecido utilizado para a produção dos uniformes, ou o tipo de corte. Existem diversos tipos de panos disponíveis para confecções como tricolinas com elastano, poliéster com elastano (conhecido também como two way), entre outros. Não existe um padrão para o uso do tecido, o confeccionador irá indicar aqueles que se enquadram com o segmento da empresa, e é claro, o conforto daqueles que irão utilizar as peças.
O modelo e o corte utilizados em um uniforme também são de grande importância para uma empresa. Dependendo da área de atuação do funcionário, ele exige um tipo diferente de vestimenta. No caso daqueles que terão contato direto com clientes e fornecedores, muitas vezes opta-se por um modelo que passe seriedade, como vestidos (para as mulheres), ou camisas e calças sociais (para os homens). Existem também aqueles que precisam de algum tipo de proteção em seu uniforme. “Certos setores exigem um corte ou tecido diferenciado, como jalecos repelentes a óleo para laboratórios e oficinas, ou então coletes e camisas com faixas refletivas. Depende muito da necessidade de cada um”, diz Eliane.
Outro aspecto muito observado é a utilização das cores nos uniformes. Não é apenas a logo de uma empresa que utiliza cores vibrantes e chamativas, muitos tem optado por essas mesmas cores nas peças utilizadas pelos seus funcionários. Este tipo de mudança vem com o intuito de ajudar o consumidor ou fornecedor a gravar as cores da empresa, criando assim uma associação todas as vezes que estas forem vistas em outro lugar.
Fonte: ACIL